ESP Seat Ateca 2017 Manual do proprietário (in Portuguese)
[x] Cancel search | Manufacturer: SEAT, Model Year: 2017, Model line: Ateca, Model: Seat Ateca 2017Pages: 352, PDF Size: 6.45 MB
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Utilização
Informação acerca dos travões Pastilhas dos travões novas
D
ur
ante os primeiros 400 km, as pastilhas
dos travões novas não permitem ainda a sua
máxima capacidade de travagem, tendo de
«acamar» primeiro. Para compensar a força
de travagem um tanto reduzida, ter-se-á de
pisar o pedal do travão com mais força. Evite
sobrecarregar os travões durante o tempo de
rodagem.
Desgaste
O desgaste das pastilhas dos travões depen-
de, em grande medida, das condições de uti-
lização e do estilo da condução. Isto aconte-
ce especialmente em trânsito urbano e traje-
tos curtos, ou com uma condução muito des-
portiva.
Em função da velocidade, da força de trava-
gem e das condições ambientais (por ex.,
temperatura, humidade do ar) podem produ-
zir-se ruídos de travagem.
Humidade e sais antigelo
Em determinadas situações (por exemplo, ao
atravessar zonas inundadas, em caso de
aguaceiros fortes ou depois de lavar o veícu-
lo), a ação de travagem pode atrasar-se devi-
do à humidade nos discos e nas pastilhas,
ou à sua congelação, no inverno. neste caso,
deverá travar várias vezes até que os travões
«sequem». A grande velocidade e com o limpa para-bri-
s
a
s ligado, as pastilhas dos travões conta-
tam brevemente com os discos de travão. Is-
to acontece de forma impercetível para o
condutor, a intervalos regulares, para melho-
rar o tempo de resposta dos travões quando
estão molhados.
O mesmo se poderá verificar em estradas tra-
tadas com sais antigelo, após um trajeto
mais extenso sem recurso aos travões. A ca-
mada de sal formada nos discos e nas pasti-
lhas dos travões tem de ser eliminada por
ação do atrito.
Corrosão
Os longos períodos de imobilização, as pe-
quenas quilometragens e a falta de solicita-
ção favorecem o aparecimento de corrosão
nos discos dos travões e de sujidade nas
pastilhas.
Caso se utilizem os travões de forma pouco
frequente ou exista corrosão, é aconselhável
travar várias vezes de forma brusca e a gran-
de velocidade para limpar os discos e as pas-
tilhas dos travões ››› .
A v
aria no sistema de travagem
Se verificar que a altura do pedal aumentou
repentinamente, é possível que um dos cir-
cuitos do sistema de travagem tenha deixado
de funcionar. Dirija-se, sem demora, à oficina
especializada mais próxima, para eliminar a deficiência. No caminho até lá conduza com
uma
velocidade moderada e conte com uma
maior distância de travagem e com a necessi-
dade de exercer uma maior pressão no pe-
dal.
Nível baixo do líquido dos travões
Um nível do líquido dos travões excessiva-
mente baixo pode originar deficiências no
sistema de travões. O nível do líquido dos
travões é controlado eletronicamente.
Servofreio
O servofreio reforça a pressão que é exercida
no pedal do travão. Só funciona com o motor
a trabalhar. ATENÇÃO
● Só pr oc
eda a travagens com finalidades de
limpeza se as condições do trânsito o permi-
tirem. Não ponha em perigo os outros utiliza-
dores da via: existe risco de acidente.
● Evite que o veículo se mova em ponto morto
com o mot
or parado. Caso contrário, existe o
risco de acidente.
● Se o líquido dos travões perder a sua visco-
sid
ade, poderá ocorrer a formação de bolhas
de vapor no sistema de travões, no caso de
uma maior solicitação dos travões. Conse-
quentemente, a eficácia dos travões fica re-
duzida. 184
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Condução
CUIDADO
● Não pr o
voque nunca o «atrito» dos travões,
carregando levemente no pedal, se não tiver
de travar de fato. Isso provocará o sobreaque-
cimento dos travões, aumentando o curso de
travagem e o desgaste.
● Ao iniciar um trajeto mais extenso com uma
des
cida acentuada deve-se reduzir a veloci-
dade e selecionar a mudança imediatamente
inferior. Desta forma, aproveita a ação da tra-
vagem com o motor e não solicita tanto os
travões. Se apesar de tudo precisar de travar,
não o faça continuamente, mas intervalada-
mente de forma repetida. Aviso
● Se o ser v
ofreio não funcionar, por exemplo,
quando se reboca o veículo ou por avaria do
próprio servofreio, será necessário carregar
no pedal com mais força para travar.
● Se for montado posteriormente um spoiler
diant
eiro, tampões das rodas ou outros aces-
sórios, certifique-se de que a entrada de ar
pelas rodas dianteiras não é reduzida, caso
contrário, o sistema de travagem poderia
aquecer excessivamente. Sistemas de assistência à travagem
Controlo eletrónico de estabilidade (ESC)
O E
SC
contribui para a melhoria da seguran-
ça. Reduz o perigo de despistes e melhora a estabilidade do veículo. O ESC deteta situa-
ções
limite na dinâmica da condução, tais
como sobreviragem e subviragem do veículo
ou derrapagem das rodas motrizes. Com in-
tervenções de travagem direcionadas ou a
redução do binário do motor, o veículo é es-
tabilizado. Durante a intervenção do ESC, no
painel de instrumentos pisca a luz de contro-
lo .
No ESC estão integrados o sistema antiblo-
queio (ABS), o assistente de travagem (HBA),
a regulação antipatinagem (ASR), o bloqueio
eletrónico do diferencial (EDS), a gestão sele-
tiva do binário motriz e o estabilizador do
conjunto trator-reboque*. Adicionalmente, o
ESC contribui para estabilizar o veículo, mo-
dificando o binário de rotação.
Sistema antibloqueio (ABS)
O ABS evita o bloqueamento das rodas ao
travar até quase ao momento da imobiliza-
ção. Dessa forma o veículo consegue ser con-
duzido mesmo numa travagem total. Mante-
nha pressionado o pedal dos travões sem in-
terrupções (não bombear). O processo de re-
gulação faz-se notar pelo pulsar do pedal
dos travões.
Assistente de travagem (HBA)
O assistente de travagem pode reduzir a dis-
tância de travagem. Este dispositivo aumen-
ta a força que o condutor exerce sobre o pe-
dal do travão quando o pressiona rapida- mente em situações de emergência. Ao fazê-
-lo. o ped
al do travão deve manter-se pres-
sionado até a situação de perigo passar.
Regulação antipatinagem (ASR)
O ASR reduz a força de tração do motor em
caso de rodas a patinar e adapta a força às
condições da estrada. Dessa forma é facilita-
do o arranque, a aceleração e a circulação
em subidas.
Bloqueio eletrónico do diferencial (EDS)
O EDS trava uma roda a patinar e transfere a
força de tração para a outra roda de tração.
Essa função está disponível até uma veloci-
dade de aproximadamente 100 km/h
(62 mph).
A fim de que o disco do travão da roda desa-
celerada não aqueça excessivamente, o EDS
desliga-se automaticamente no caso de uma
grande solicitação. O veículo continua capaz
de funcionar. O EDS volta a ligar-se automati-
camente quando o travão tiver arrefecido.
Estabilização do conjunto trator-reboque*
Se conduzir o veículo com reboque, aplica-se
o seguinte: o conjunto trator-reboque tende,
geralmente, a oscilar. Quando o reboque
transfere as suas oscilações para o veículo e
o ESC as deteta, atua automaticamente tra-
vando o veículo trator dentro dos limites do
sistema e estabilizando o conjunto. A »
185
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
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Utilização
estabilização do conjunto trator-reboque não
e s
tá disponível em todos os países.
Gestão eletrónica do binário motriz (XDS)
Na altura de fazer uma curva, o mecanismo
diferencial do eixo motriz permite que a roda
exterior gire a maior velocidade que a interi-
or. Desta forma, a roda que gira a maior velo-
cidade (exterior) recebe menos binário motriz
que a interior. Isto pode provocar que em de-
terminadas situações, o binário aplicado à
roda interior seja excessivo, provocando a
sua derrapagem. Ao contrário, a roda exterior
recebe menos binário motriz do que poderia
transmitir. Este efeito provoca uma perda glo-
bal de aderência lateral no eixo dianteiro,
que se traduz numa subviragem ou «alarga-
mento» da trajetória.
O sistema XDS consegue, através dos senso-
res e sinais do ESC, detetar e corrigir este
efeito.
O XDS, através do ESC travará a roda interior
para compensar o excesso de binário motriz
nessa roda. Isto permitirá que a trajetória so-
licitada pelo condutor se realize com maior
precisão.
O sistema XDS funciona em combinação com
o ESC e permanece sempre ativo, mesmo
que o controlo de tração ASR se encontre
desligado. Travão multicolisão
O travão mu
lticolisão pode ajudar o condutor
em caso de acidente, intervindo com uma
travagem que evite o risco de derrapagem
durante o acidente, o que poderia causar ou-
tras colisões.
O travão multicolisão funciona em caso de
acidente frontal, lateral e posterior, quando o
controlador da unidade de airbags constata o
nível de ativação, e o acidente se produz a
uma velocidade superior a 10 km/h (6 mph).
O ESC trava automaticamente o veículo, des-
de que no acidente o ESC, a instalação hi-
dráulica de travão e a rede a bordo não se te-
nham danificado.
Durante o acidente, as seguintes ações con-
trolam a travagem automática:
● Quando o condutor pressiona o acelerador,
não é acion
ada a travagem automática.
● Quando a pressão de travagem causada
pela pr
essão do pedal do travão é superior à
pressão de travagem do sistema o veículo
travará manualmente.
● Quando existe uma anomalia no ESC, a tra-
vag
em multicolisão não está disponível. ATENÇÃO
● Os s
istemas ESC, ABS, ASR, EDS ou a ges-
tão eletrónica do binário motriz, não estão
em condições de superar os limites impostos
pelas leis físicas. Há que ter este facto em es- pecial atenção quando o piso está escorrega-
dio ou húmido
. Quando o
s sistemas estão em
processo de controlo, é necessário ajustar
imediatamente a velocidade às condições do
piso e do trânsito. O aumento dos sistemas
de segurança não deve induzi-lo a correr ris-
cos. Caso contrário, poderá causar um aci-
dente.
● Tenha em atenção que o risco de acidente
aumenta, quando se c
onduz a uma velocida-
de excessiva, em especial nas curvas e num
piso escorregadio ou húmido, bem como a
uma distância insuficiente do veículo da fren-
te. Os sistemas ESC, ABS, assistência à trava-
gem, EDS ou a gestão seletiva do binário mo-
triz, não podem impedir a ocorrência de aci-
dentes: risco de acidente!
● Acelere com prudência sobre pisos escorre-
ga
dios (por ex., com gelo e neve). Apesar dos
sistemas de regulação, as rodas motrizes po-
dem patinar, afetando a estabilidade da con-
dução: risco de acidente! Aviso
● O ABS e o ASR apen
as atuam sem anomali-
as se os pneus das quatro rodas forem idênti-
cos. Eventuais diferenças no perímetro dos
pneus podem dar origem a uma redução não
desejada da potência do motor.
● Nos processos de regulação dos sistemas
des
critos podem surgir ruídos devidos ao seu
funcionamento. 186
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Condução
●
Se se i lumin
ar a luz de controlo ou ,
pode tratar-se de una anomalia ››› Pági-
na 115. Ligar/desligar o ESC e ASR
O ESC liga-se automaticamente quando o
mot
or arr
anca e só funciona com o motor em
funcionamento e inclui os sistemas ABS, EDS
e ASR.
A função ASR só deverá ser desligada em si-
tuações nas quais não se consiga tração sufi-
ciente, entre outras:
● Ao circular por neve profunda ou terreno
pouc o firme.
● P
ara «libertar» o veículo se ficar preso.
A seguir
, volte a ligar a função ASR.
Em função dos acabamentos e versões, exis-
te a possibilidade de desligar apenas o ASR
ou de ativar o ESC modo Sport.
Desligar o ASR
O ASR desliga-se através do menu do siste-
ma Easy Connect ››› Página 116. A regulação
antipatinagem fica desativada.
A luz de controlo acende-se. Em veículos
com sistema de informações ao condutor* é apresentada a indicação para o condutor
ASR desativado .
Ligar o ASR O ASR lig
a-se através do menu do sistema
Easy Connect ››› Página 116. A regulação an-
tipatinagem fica ativada.
A luz de controlo desliga-se. Em veículos
com sistema de informações ao condutor* é
apresentada a indicação para o condutor
ASR ativado .
ESC no modo «Sport»
O modo Sport liga-se através do menu do
sistema Easy Connect ››› Página 116. Tanto
as intervenções do ESC como as do ASR são
limitadas ››› .
A luz de c
ontrolo acende-se. Em veículos
com sistema de informações ao condutor* é
apresentada a indicação para o condutor:
Controlo eletrónico de estabili-
dade (ESC): sport. Atenção! Es‐
tabilidade limitada
Desligar o modo «Sport» do ESC
Através do sistema Easy Connect ››› Pági-
na 116. A luz avisadora apaga-se. Em veí-
culos com sistema de informações ao condu- tor* é apresentada a indicação para o condu-
tor:
Controlo eletrónico de estabili-
dade (ESC): on .
E
SC em modo «Offroad» 1)
Mediante o comando rotativo (Driving
Experience button) selecione o modo Offroad
para ligá-lo ››› Página 242. Tanto as interven-
ções do ESC como as do ASR, EDS e do siste-
ma ABS se adaptam a terrenos de firme irre-
gular.
A luz de controlo acende-se. No painel de
instrumentos mostrar-se-á a indicação para o
condutor:
Controlo eletrónico de estabili-
dade (ESC): Offroad Atenção! Es‐
tabilidade limitada
Nas seguintes situações excecionais pode fa-
zer sentido ativar o modo Offroad para possi-
bilitar que as rodas patinem:
● «Baloiçar» o veículo para o desatolar.
● Condução com neve espessa ou em super-
fície pouc
o estável.
● Na condução em pisos irregulares com ro-
da
s submetidas a grande carga (cruzamento
dos eixos). »1)
Só para modelos 4Drive.
187
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
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Utilização
● De
scidas pronunciadas com travagem so-
bre terreno não pavimentado.
Por sua segurança, recomendamos-lhe que
desative o modo Offroad quando não for ab-
solutamente necessário.
Desligar o modo “Offroad” do ESC
Mediante o comando rotativo (Driving
Experience button) selecione um modo de
condução diferente ››› Página 242. A luz avi-
sadora apaga-se. Será apresentada a indi-
cação para o condutor:
Controlo eletrónico de estabili-
dade (ESC): on .
ESC em modo «Snow» 1)
Mediante o comando rotativo (Driving
Experience button) selecione o modo
«Snow» para ligá-lo ››› Página 242. As inter-
venções do controlo de tração ASR adaptam-
-se à aderência de estradas com neve.
Desligar o modo «Snow» do ESC
Mediante o comando rotativo (Driving
Experience button) selecione um modo de
condução diferente ››› Página 242. ATENÇÃO
O ESC Sport deve apenas ativar-se quando a
s it
uação de trânsito e a perícia do condutor
assim o permitirem: Piso escorregadio!
● Com o ESC no modo Sport, a função estabi-
liza
dora fica limitada, para poder permitir
uma condução mais desportiva. As rodas mo-
trizes poderiam patinar e o veículo poderia
derrapar. ATENÇÃO
Só deveria ativar o modo Offroad ou só deve-
ri a de
sativar o ASR se a experiência do con-
dutor e a situação do tráfego o permitirem.
Piso escorregadio!
● Com o modo Offroad ativado, a função de
es
tabilização está limitada. Sobretudo se a
calçada estiver lisa e escorregadia, as rodas
motrizes podem patinar e o veículo pode der-
rapar. Aviso
Se se desligar o ASR ou se selecionar o modo
S por
t do ESC, desliga-se o regulador de velo-
cidade*. Caixa de velocidades manual
M ud
ar de velocidades Leia atentamente a informação complemen-
t
ar
›››
Página 43
Em alguns países, o pedal da embraiagem
tem de estar pressionado a fundo para que o
motor comece a funcionar.
Selecionar a marcha-atrás
● Engrene a marcha-atrás apenas quando o
v eíc
ulo estiver parado.
Passar para mudanças mais baixas
Em andamento, a engrenagem de uma mu-
dança mais baixa deve ser realizada sempre
progressivamente, isto é, para a mudança
imediatamente abaixo e quando o regime do
motor não for demasiado elevado ››› . As
r eduçõe
s com omissão de mudanças a alta
velocidade ou em regimes elevados do motor
podem causar danos na embraiagem e na
caixa de velocidades, mesmo que mantenha
pressionada a embraiagem ››› .
1)
Só para modelos 4Drive.
188
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Condução
ATENÇÃO
Com o motor a funcionar o veículo entra em
mo v
imento assim que se engata uma mudan-
ça e se solta o pedal da embraiagem. Esta si-
tuação também acontece quando o travão de
estacionamento eletrónico está ligado.
● Nunca engrene a marcha-atrás com o veícu-
lo em andament
o. ATENÇÃO
Se reduzir a velocidade de forma inadequada,
sel ec
ionando uma mudança demasiado bai-
xa, pode perder o controlo do veículo e causar
um acidente e lesões graves. CUIDADO
Se, ao circular a alta velocidade ou em regi-
me s
altos do motor, engrenar uma velocidade
mais baixa, pode causar danos consideráveis
na embraiagem e na caixa de velocidades. Es-
ta situação pode acontecer, inclusive, quando
mantém o pedal da embraiagem pressionado
mas não engrena. CUIDADO
Tenha em conta o seguinte para evitar danos
e um de sg
aste prematuro:
● Não conduza com a mão pousada na ala-
vanc
a da caixa de velocidades. A pressão da
mão é transmitida às forquilhas da caixa de
velocidades. ●
Cer
tifique-se que o veículo está completa-
mente parado antes de engrenar a marcha-
-atrás.
● Ao passar as mudanças, pressione sempre
a embrai
agem a fundo.
● Não mantenha o veículo parado numa subi-
da c
om a embraiagem a «patinar» e o motor a
trabalhar. Caixa de velocidades automáti-
c
a/c
aixa de velocidades auto-
mática DSG*
Introdução O veículo está equipado com uma caixa de
v
eloc
idades manual de regulação eletrónica.
A transmissão da potência entre o motor e a
caixa de velocidades é feita por meio de du-
as embraiagens independentes. Elas substi-
tuem o comutador de binário das caixas de
velocidades automáticas usuais e permitem
a aceleração do veículo sem que se sinta
qualquer interrupção da tração.
Com o tiptronic é possível também passar as
mudanças manualmente ››› Página 192, En-
grenar velocidades no modo tiptronic*. Posições da alavanca seletora Leia atentamente a informação complemen-
t
ar
›››
Página 43
A posição da alavanca selecionada é indica-
da no ecrã do painel de instrumentos, onde é
realçado o respetivo sinal. Além disso, com a
alavanca nas posições de mudança manual
M, D, E e S, será apresentada no ecrã a mu-
dança que estiver engrenada.
P – Bloqueio de estacionamento
Quando a alavanca seletora se encontra nes-
ta posição, as rodas motrizes estão bloquea-
das. O bloqueio de estacionamento só pode
ser acionado com o veículo parado ››› .
P ar
a colocar a alavanca seletora em P e reti-
rá-la dessa posição, deve manter pressiona-
do o botão de bloqueio (que existe no punho
da alavanca seletora) e pressionar o pedal do
travão ao mesmo tempo.
R – Marcha-atrás
A marcha-atrás só deve ser engrenada com o
veículo parado e o motor ao ralenti ››› .
P ar
a colocar a alavanca seletora na posição R
deverá manter pressionado o botão de blo-
queio e pressionar ao mesmo tempo o pedal
do travão. Quando a ignição está ligada, as
luzes de marcha-atrás acendem-se quando a
alavanca seletora se encontra na posição R. »
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Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
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Utilização
N – Ponto morto (ralenti)
C om a al
avanca seletora nesta posição, a
mudança está em ponto morto.
D/S – Posição permanente de marcha à fren-
te
A alavanca seletora na posição D/S permite
manusear a caixa de velocidades em modo
normal (D) ou desportivo (S). Para selecionar
o modo desportivo S, desloque a alavanca
seletora para trás. Ao deslocá-la novamente,
voltará a selecionar o modo normal D. No
ecrã do painel de instrumentos será apresen-
tado o modo de condução selecionado.
No modo normal (D), a caixa de velocidades
seleciona automaticamente a melhor relação
de transmissão. Isto depende da carga do
motor, da velocidade e do programa de regu-
lação dinâmico (DRP).
O modo sport (S) deveria ser selecionado pa-
ra uma condução desportiva. As reservas de
potência do motor são totalmente aproveita-
das. Ao acelerar notam-se as operações de
passagem das mudanças.
Carregue no pedal do travão para retirar a
alavanca seletora da posição N e colocá-la na
posição D/S a velocidades inferiores a 3
km/h (2 mph) ou com o veículo parado ››› .
Em det ermin
adas circunstâncias (por ex., em
estradas de montanha) pode ser vantajoso
mudar provisoriamente para o modo tiptronic
››› Página 192, para ajustar manualmente a relação de transmissão às condições do per-
cur
so. ATENÇÃO
● Com o
veículo parado, certifique-se de que
não pressiona o acelerador por engano. Caso
contrário, e em determinadas circunstâncias,
o veículo começa a movimentar-se imediata-
mente, mesmo com o travão de estaciona-
mento acionado, pelo que existe risco de aci-
dente.
● Nunca coloque a alavanca seletora na posi-
ção R ou P durant
e o andamento. Caso con-
trário, existe o risco de acidente.
● Com o motor ligado e a alavanca seletora
em qual
quer posição (exceto P), deverá man-
ter o veículo parado pressionando o pedal do
travão, já que, nem ao ralenti, é interrompida
por completo a transmissão de força (o veícu-
lo «move-se»). Se com o veículo imobilizado
está engatado um nível, de forma alguma po-
de ser feita uma aceleração descuidada. Caso
contrário, e em determinadas circunstâncias,
o veículo começa a movimentar-se imediata-
mente, mesmo com o travão de estaciona-
mento acionado, pelo que existe risco de aci-
dente.
● Enquanto se seleciona uma mudança com o
veíc
ulo parado e o motor em funcionamento
não é necessário acelerar. Caso contrário,
existe o risco de acidente.
● Como condutor não abandone nunca o veí-
cu
lo com o motor a trabalhar e uma mudança
engatada. Se tiver de sair do veículo com o motor em funcionamento, ative o travão de
mão e o b
loqueio de e
stacionamento (P).
● Antes de abrir o capô do motor e realizar
trab
alhos com o motor em funcionamento,
acione o travão de estacionamento e coloque
a alavanca seletora em P. Caso contrário,
existe risco de acidente. Devem respeitar-se
sempre as advertências ››› Página 304, Tra-
balhar no compartimento do motor. Aviso
● Se dur ant
e a condução colocar por engano
a alavanca seletora na posição N, retire o pé
do acelerador e aguarde que o motor funcione
ao ralenti, antes de voltar a colocar a gama de
mudanças em D ou S.
● Se for interrompida a alimentação de cor-
rent
e na posição P, a alavanca seletora já não
pode ser deslocada. Nesse caso, pode recor-
rer ao desbloqueio de emergência ›››
Pá-
gina 43. 190
Page 193 of 352

Condução
Bloqueio da alavanca seletora Fig. 166
Bloqueio da alavanca seletora. O bloqueio da alavanca seletora evita que
po
s
sa engrenar-se uma mudança acidental-
mente colocando o veículo em andamento.
A alavanca seletora pode desbloquear-se da
forma seguinte:
– Ligue a ignição.
– Pise o pedal do travão e ao mesmo t
empo
mantenha pressionado o botão de blo-
queio no sentido que indica a seta
››› Fig. 166.
Bloqueio automático da alavanca seletora
Com a ignição ligada, a alavanca seletora es-
tá bloqueada nas posições P e N. Para des-
bloquear, tem de pressionar o pedal do tra-
vão e, ao mesmo tempo, pressionar o botão
de bloqueio se a alavanca seletora se encon-
trar em P. Como aviso ao condutor, com a ala- vanca nas posições P ou N, será apresentada
a seguint
e indicação no ecrã:
Pressionar o travão para engre-
nar uma mudança com o veículo
parado.
O bloqueio da alavanca só funciona com o
veículo parado e a uma velocidade de até
5 km/h (3 mph). A uma velocidade superior a
5 km/h (3 mph) desliga-se automaticamente
o bloqueio da alavanca na posição N.
Ao mudar rapidamente passando por cima
da posição N (por ex. de R para D) a alavanca
seletora não se bloqueia. Isto permite, por
exemplo, deslocar um veículo que tenha fica-
do atascado, «balançando-o». Se a alavanca
estiver mais de 2 segundos na posição N
sem o pé no pedal de travão, o bloqueio da
alavanca seletora engata.
Botão de bloqueio
O botão de bloqueio da alavanca seletora im-
pede a mudança de forma acidental para de-
terminadas posições da alavanca seletora.
Ao premir este botão, a alavanca seletora fi-
cará desbloqueada.
Bloqueio de extração da chave da ignição
Uma vez desligada a ignição, a chave só po-
de retirar-se quando a alavanca se encontra
na posição P. Enquanto a chave se encontra
fora, a alavanca seletora ficará bloqueada na
posição P. Aviso
● Se o b loqueio d
a alavanca seletora não en-
caixar, existe uma anomalia. A transmissão é
interrompida para evitar que o veículo se mo-
vimente acidentalmente. Para que o bloqueio
da alavanca seletora volte a encaixar, proce-
da do seguinte modo:
–Com caixa de 6 velocidades: acione o pe-
dal do travão e solte-o novamente.
– Com caixa de 7 velocidades: acione o pe-
dal do travão. Coloque a alavanca seleto-
ra na posição P ou N e, em seguida, en-
grene uma gama de mudanças.
● Apesar de engrenar uma gama de mudan-
ças, o
veículo não avança nem recua; proceda
da seguinte forma:
–Quando o veículo não se estiver a mover
para a direção desejada, a relação de mu-
danças pode não estar corretamente en-
grenada por parte do sistema. Pise o pe-
dal de travão e volte a engrenar a relação
de mudanças.
– Se o veículo continuar a mover-se na di-
reção contrária, existe uma falha no sis-
tema. Solicite ajuda especializada e uma
revisão do sistema. 191
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
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Condução
pretendida, por exemplo D ››
› Página 189, e
solte o botão de bloqueio.
– Espere até que se tenha ligado a caixa de
veloc
idades (nota-se um leve solavanco).
– Solte o pedal do travão e acelere ››
› .
P ar
agem por um curto período de tempo
– Em caso de paragens breves, por exemplo,
num semáfor
o, pise o travão para manter o
veículo parado. Não acelere.
Parar/Estacionar
Se abrir a porta do condutor e a alavanca se-
letora não se encontrar na posição P, o veícu-
lo pode mover-se. A indicação para o condu-
tor será: Caixa de velocidades:
alavanca seletora na posição de
movimento! . Adicionalmente, soa um zum-
bido.
– Pisar o pedal do travão e mantê-lo pressio-
na
do ››› .
– Puxe o travão de estacionamento.
– Coloque a alavanca seletora na posição P.
P ar
ar numa subida
– Pressione sempre o pedal do travão com
firmez
a, para evitar que o veículo «se des-
loque para trás; se for necessário, acione o
travão de mão» ››› . Não aument
e o r
egi-
me do motor (pressionando o acelerador)
com uma gama de mudanças selecionada para evitar que o carro «descaia pela desci-
da»,
›
›› .
Inic i
ar a marcha encosta acima
– Puxe o travão de estacionamento.
– Com um nível engatado acelere de forma
dose
ada e solte o travão de mão.
Conduzir em pendentes: em determinadas
circunstâncias (por ex., ao conduzir em mon-
tanha ou com reboque) pode ser vantajoso
utilizar temporariamente a caixa de velocida-
des manual para selecionar a relação de
transmissão adequada manualmente, em
função das condições do percurso ››› .
Ao e s
tacionar num sítio plano, basta engre-
nar a posição P da alavanca seletora. Nos
planos inclinados deve acionar-se o travão
de estacionamento antes de colocar a ala-
vanca seletora em P. Isto evita a carga exces-
siva do mecanismo de bloqueio e permite re-
tirar mais facilmente a alavanca seletora da
posição P. ATENÇÃO
Respeite as advertências de segurança ››
› em Posições da alavanca seletora na pági-
n
a 190
.
● Não deixe que o travão patine e não carre-
gue no peda
l do travão com demasiada fre-
quência nem durante demasiado tempo. Se
travar constantemente, os travões sobrea-
quecem. Esta situação provoca uma conside- rável redução da potência de travagem, o au-
ment
o d
a distância de travagem ou, inclusi-
vamente, a avaria de todo o sistema de trava-
gem.
● Se tiver de parar em rampas, mantenha o
veíc
ulo sempre parado com o travão do pé ou
de mão, para evitar descair. CUIDADO
● Quando se p ar
a numa subida, não se deve
tentar evitar que o veículo descaia selecio-
nando uma mudança e acelerando. Com isso,
poderia aquecer e danificar a caixa automáti-
ca. Acione o travão de mão ou pressione o pe-
dal do travão, para evitar que o veículo se
desloque para trás.
● Se deixar rolar o veículo com o motor desli-
ga
do e a alavanca seletora na posição N, a
caixa de velocidades automática é danifica-
da, por não ser lubrificada.
● Em determinadas situações de condução ou
condiçõe
s de trânsito, tais como arranques
frequentes, «arrasto» prolongado do veículo
ou congestionamentos com paragens contí-
nuas, a caixa de velocidades pode sobrea-
quecer e ficar danificada! Se se acender a luz
de controlo , pare o veículo logo que possí-
vel e aguarde que a caixa de velocidades ar-
refeça ››› Página 196. 193
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Emergências
Segurança
Page 198 of 352

Utilização
Aviso
● O modo de inér c
ia está disponível no modo
de condução eco (SEAT Drive Profile*).
● A indicação para o condutor Inércia só é
v
isualizada com o consumo atual. No modo
de inércia, já não é visualizada a mudança
(por ex., aparecerá «E» em lugar de «E7»).
● Em pendentes com inclinação superior a
15 %, o modo de inérc
ia desliga-se automati-
camente, de forma provisória. Programa de emergência
Existe um programa de emergência para os
c
a
sos de avaria do sistema.
Se o ecrã do painel de instrumentos apresen-
tar todas as posições da alavanca seletora
sobre um fundo claro, significa que existe al-
guma anomalia no sistema, e a caixa de velo-
cidades automática funcionará com o progra-
ma de emergência. Com o programa de emer-
gência ainda é possível conduzir o veículo,
embora a velocidade reduzida e não estando
todas as mudanças disponíveis. Em alguns
casos, é possível que não possa conduzir em
marcha-atrás. CUIDADO
Se a caixa de velocidades funcionar com o
pr ogr
ama de emergência, visite imediatamen-
te um oficina especializada para que a avaria
seja reparada. Embraiagem
Embraiagem sobreaquecida! Es-
pere, por favor!
A embr ai
agem sobreaqueceu e pode ficar da-
nificada. Para e espere que a caixa de veloci-
dades arrefeça com o motor em funciona-
mento (ao ralenti) e a alavanca seletora na
posição P. Quando o aviso e a indicação para
o condutor desligarem, visite rapidamente
uma oficina especializada para que a avaria
seja reparada. Se o aviso e a indicação para
o condutor não desligarem, não continue a
viagem. Contacte um serviço de assistência
técnica.
Anomalias na caixa de velocidades Caixa de velocidades: anoma-
lia! Pare e coloque a alavanca
em P
Ex i
ste uma anomalia na caixa de velocida-
des. Para o veículo num lugar seguro e não
continue a viagem. Contacte um serviço de
assistência técnica.
Caixa de velocidades: anoma-
lia no sistema! Pode continuar a
viagem
Não demore muito a visitar uma oficina espe-
cializada para que a avaria seja reparada. Caixa de velocidades: anoma-
lia no sistema! Pode prosseguir,
com limitações. Marcha-atrás de-
sativada
Dirij a-
se rapidamente a uma oficina especia-
lizada para que a avaria seja reparada.
Caixa de velocidades: anoma-
lia no sistema! Pode prosseguir
em D até desligar o motor
Retire o veículo da circulação do trânsito e
imobilize-o num lugar seguro. Contacte um
serviço de assistência técnica. Caixa de velocidades: demasi-
ado quente. Adapte a condução em
conformidade
Continue a viagem com moderação. Quando
o aviso desligar, pode continuar a conduzir
normalmente. Caixa de velocidades: acione
o travão e volte a engrenar uma
gama de mudanças
Se a incidência tiver sido produzida por uma
elevada temperatura da caixa de velocida-
des, esta indicação para o condutor será
apresentada quando a caixa arrefecer nova-
mente.
196